A Igreja Católica trouxe a público 10 Mandamentos da Condução, abrindo assim guerra à ultrapassagem imprudente e tornando pecado o não cumprimento das leis do trânsito. Portanto, agora só porque passei um traço continuo, não só pago multa como vou para o Inferno!!!
Será que isto quer dizer que não há bons condutores que sejam bons católicos? Assim de repente só no Brasil, onde Deus é o maior, podemos excluir a possibilidade do Ayrton Senna ter ido para o Céu.
Para não acharem que estou a gozar, aqui ficam os ditos mandamentos?
1. Não matarás;
2. A estrada deve ser um meio de comunhão entre as pessoas e não um local para danos mortais;
3. Cortesia, lealdade e prudência o ajudarão a lidar com imprevistos;
4. Seja caridoso e ajude o próximo em necessidade, especialmente vítimas de acidente;
5. Carros não devem ser uma expressão de poder e dominação, nem uma oportunidade para pecar;
6. Convença caridosamente os jovens e os nem tão jovens a não dirigir caso não estejam em condições para fazê-lo;
7. Ajude familiares de vítimas de acidentes;
8. Una motoristas culpados e suas vítimas no momento oportuno, de forma que eles passem pela libertadora experiência do perdão;
9. Na estrada, proteja os mais vulneráveis;
10. Sinta-se responsável pelos outros.
2. A estrada deve ser um meio de comunhão entre as pessoas e não um local para danos mortais;
3. Cortesia, lealdade e prudência o ajudarão a lidar com imprevistos;
4. Seja caridoso e ajude o próximo em necessidade, especialmente vítimas de acidente;
5. Carros não devem ser uma expressão de poder e dominação, nem uma oportunidade para pecar;
6. Convença caridosamente os jovens e os nem tão jovens a não dirigir caso não estejam em condições para fazê-lo;
7. Ajude familiares de vítimas de acidentes;
8. Una motoristas culpados e suas vítimas no momento oportuno, de forma que eles passem pela libertadora experiência do perdão;
9. Na estrada, proteja os mais vulneráveis;
10. Sinta-se responsável pelos outros.
Embora ache louvável os valores a que estes mandamentos apelam, não pude deixar de imaginar um policia de trânsito a multar o infractor:
"Você sabe a que velocidade ia? Vou autua-lo no valor de 500€ e 10 Pais Nossos. Tem também de se apresentar na Esquadra e Paróquia mais próxima da sua residência semanalmente durante 1 mês!"
E que tal uma frota católica para a brigada de trânsito?
Em vez de Subarus e Mitsibushis Evolutions, a Igreja pode desenvolver um carro rápido mas amigo do ambiente. Um carro que vá dos 0 aos 100km\h em meio Avé Maria, com capacidade para 4 pessoas + 1 (Deus) e que em vez de emissões de carbono, poluentes para o ambiente, emita pombas brancas, paz e amor.
Ou melhor ainda: Conseguem imaginar um policia e um padre a fazer o jogo do "good cop - bad priest" para tentar obter uma confissão?
Policia: "Você tem de me ajudar, para que eu possa ajuda-lo. Diga-me onde enterrou o corpo da criança e eu serei benevolente."
Neste momento o Padre entre pelo confissionário a dentro e maltrata o suspeito:
Padre: "CHIBA-TE SEU PORCO. METES-ME NOJO! SABES O QUE FAZEM A PESSOAS COMO TU NA PRISA, SEU BANDALHO?"
Para concluir, acho que o importante aqui a medir é se a Igreja está mesmo disposta a lutar por uma causa nobre, ou se está apenas a impôr-se novamente onde não deve: "acima da lei". Creio que a questão que define teria de ser feita a um padre:
"Posso rezar enquanto conduzo? Está certo que é perigoso se estiver a telefonar a um amigo, mas e se estiver a falar com Deus?"Moral do Dia: Esta mensagem é da exclusiva responsabilidade do PARVO - Partido Ambiental Religioso Vocacionado para a Oração
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